Do que sentes mais falta em Utah, a cidade onde vives, enquanto estás em tourné?
R: Sem dúvida será da família e das pessoas porque não há sitio melhor que a nossa casa. Sempre que estou por lá, tento visitar os meus vizinhos e saber como eles estão, é bom estar num ambiente normal porque ás vezes consegue ser de doidos estar noutros lugares. Eu ando de um sítio para o outro e todos me conhecem do programa, american idol, mas há uma enorme diferença entre alguém que pensa que te conhece pelo que viu no programa e as pessoas que te conhecem mesmo antes tudo isto acontecer. Muitos dos meus amigos não sabiam como lidar comigo depois do American Idol porque eles estavam mesmo nervosos, eles pensavam que eu tinha mudado e me tornado uma pessoa famosa. Depois de estarem comigo ai uma meia hora ou algo do género acabaram por perceber "oh, é ele, continua o mesmo". É bom quando és capaz de fazer com que as pessoas saibam que tu não mudas-te.
Há algum prato em especial em Utah que sintas falta?
R: Bem eu acho que não voltaria a comer, porque estou a tentar ficar bem longe de leite e queijo. Eu não comia nem queijo nem bebia leite, mesmo quando estava no programa! Faz-me sentir um bocado congestionado e com alergias. Mas não é por isso que não continuo a adorar queijo, um bocado aqui outro ali e é na boa. Depois da final do programa, a minha professora de estúdio veio ter comigo e a primeira coisa que ela tinha para mim era uma fatia de pizza para eu comer e achei tão estranho mas estava mesmo feliz até porque eu adoro pizza mas já era uma coisa que eu não comia á imenso tempo. Assim o prato que eu sinto mais falta chama-se "funeral potatoes" que é como que batatas na caçarola. É usual haver em funerais, casamentos ou encontros de igreja.
Estás a pensar em construir uma carreira na representação, depois de apareceres como actor convidado no programa iCarly a passar no canal Nickelodeon?
R: Na semana antes eu comecei a minha tourné a solo, e eu fiz um episódio para a Hannah Montana, ao que parece que ando a fazer muitos programas para crianças! Foi muito divertido e a Miley é porreira, aliás toda a gente que trabalha na série é muito simpática. Eu estava nervoso mas posso dizer que o tempo que lá estive diverti-me imenso. A área da representação é muito parecida com a área da musica porque tu tens de saber interpretar uma determinada situação e tens de fazê-lo para alguém, como se tivesses a contar uma história. Então é demais...
Tu ganhas-te o prémio "Teen's Choice Award for Most Fanatic Fans" por isso qual é a maior experiência que já tiveste relacionado com um fã?
R: A maior parte dos fãs têm sido demais para mim, apoiam-me imenso e continuam amigáveis e com muita consideração por mim. É isso que eu gosto nos fãs porque mesmo eles estando completamente eufóricos, eles continuam a dar-me espaço. Eles dizem coisas do género "espero que te sintas melhor" quando eu estou doente e dão me mel e pequenos pacotes de chá de mentol LOL. É bom porque eles têm boas intenções. Houve algumas situações em que eles estavam um bocado fora de controle mas são apenas alguns. Acho que é ser "fanático" mas num bom sentido. Durante a minha tourné algumas pessoas disseram-me que eu tenho uns fãs simpáticos e respeitosos. Eles disseram que os fãs de muitos outros artistas não eram assim, eles começavam a ficar enfurecidos com os seguranças e começavam mesmo a gritar e a ficar impacientes. Eu acho que é fantástico os meus fãs serem como estão a ser , conseguem respeitar-me, tanto para mim como para as outras pessoas.
Os teus fãs têm dado bastante apoio ás causas que te tens mostrado interessado, fala-me mais sobre isso.
R: Há a fundação "Make a Wish" e também a organização "Stand up to cancer". Acabei de tomar nota disso no meu blog, conseguiram angariar o segundo maior montante num grupo, o que é muito bom. Não apoiam somente a minha musica, como também apoiam causas importantes e eles conseguiram juntar mais de US$30,000. Por vezes eles falam sobre assuntos deles, em que estão envolvidos e no que eu os inspirei a fazer. Havia uma senhora (Marge Lees) que leu o meu blog sobre o "levanta-te pelo cancro", porque ela era uma fã, e depois de ver o programa ela saiu e foi fazer um rastreio, o que acabou por lhe ser diagnosticado cancro colo-rectal. Eu liguei-lhe logo após a cirurgia e acabei por conhece-la uns meses depois disso. É fantástico poder ver que um simples post no blog pode ter grandes consequências para as pessoas que tu próprio não conheces. Ela tinha capacidade de ver, contribuir e tomar uma medida também por ela mesma.
Estás a pensar seguir para a faculdade?
R: Bem eu realmente tenho pensado no assunto, mas é difícil para mim porque eu deixei de ir á escola. Na verdade eu nunca estou em casa para poder ir á escola mas eu continuo a pensar que a educação é realmente importante mas eu nunca senti que era inteligente o suficiente para ter aulas de musica. Mas é algo que eu tenho muito interesse e eu acho que era demais poder fazê-lo. Eu não tenho uma direcção especifica mas nenhum dos meus amigos tem, por isso faz me sentir melhor saber que eles também ainda estão na dúvida. É o mesmo com a música, eu fiz coisas neste CD mas eu sei que devo fazer coisas diferentes no meu próximo CD.
Se não fosse musica o que estarias a fazer?
R: A música sempre foi para mim uma coisa que eu quis fazer na minha vida. Não planeio acabar mas tu não sabes até quanto tempo as coisas duram. Tu podes ver por todas aquelas pessoas que têm sucesso e depois acabam por desaparecer. Eu vou continuar a fazer musica porque eu simplesmente adoro. Mas é uma questão de tempo até eu me aperceber se vou ser capaz de fazer disto a minha vida. Eu acho mesmo assim que é preciso ter um plano B no caso de a musica não funcionar como uma carreira. Uma coisa que sempre tive algum interesse, desde que eu tive uma paralisia nas cordas vocais, foi ser ser médico especializado em ouvidos, nariz e garganta. Mesmo sem ter a certeza de que todas as aulas que faltei foram demais para chegar a ser médico, mas mesmo assim é um interesse que mantenho porque seria incrível poder ajudar outras pessoas que não sabem o que fazer nesse tipo de situações (que eu próprio passei). Eu mesmo assim estaria a ajudar as pessoas na música, pessoas que cantam. Era divertido porque o médico que nós tivemos no programa American Idol foi o mesmo que me diagnosticou anos antes que as minhas cordas vocais estavam paralisadas, então estar com ele outra vez foi curioso!
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